Olá colegas!
Esta postagem não contém conteúdo exclusivo como sempre e nem trata exclusivamente de tecnologia, mas é por um bom motivo.
Se trata de um trecho de uma publicação do Professor Português Saul Neves de Jesus*, onde ele nos dá uma lista de atitudes que pretendem facilitar o trabalho do professor em sala de aula, no que se refere à ter mais atenção e gerar mais engajamento dos seus alunos nas tarefas que forem propostas!
Além disso também incluímos algumas dicas nossas, que se mostram eficazes e eficientes na maioria dos casos!
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- Manifestar entusiasmo pelas atividades realizadas com os alunos, constituindo um modelo ou exemplo de motivação para eles;
- Clarificar, logo no início do ano letivo, o “porquê?” da sequência dos conteúdos programáticos da disciplina que leciona, levando os alunos a perceberem a coerência interna entre as matérias e a adquirirem uma perspectiva global dessas aprendizagens;
- Explicitar o “para quê?” das matérias do programa da disciplina que leciona, em termos da sua ligação à realidade fora da escola e da sua relevância para o futuro dos alunos;
- Alargar a perspectiva temporal de futuro dos alunos, levando-os a valorizar certas metas para cujo alcance a escola constitui um meio ou instrumento, contribuindo para que eles não se limitem a uma atitude imediatista e consumista face às alternativas facultadas pela sociedade atual;
- Salientar as vantagens que poderão advir para a vida futura dos alunos se estudarem, comparativamente às desvantagens se não estudarem, embora atualmente haja uma grande incerteza quanto às possibilidades de concretização dos projetos pessoais;
- Procurar saber quais são os interesses dos alunos e o nome próprio de cada um deles;
- Utilizar recompensas exteriores ao gosto e à competência que a realização das próprias tarefas poderiam proporcionar, indo ao encontro dos interesses dos alunos, apenas no início do processo de ensino-aprendizagem e quando os alunos apresentam uma motivação muito baixa;
- Deixar os alunos participarem na escolha das matérias e tarefas escolares, sempre que possível;
- Criar situações em que os alunos tenham um papel ativo na construção do seu próprio saber (de acordo com o provérbio “se ouço esqueço, se vejo lembro, se faço aprendo”);
- Aproveitar as diferenças individuais na sala de aula, levando os alunos mais motivados, com mais conhecimentos ou que já compreenderam as explicações do professor a apresentarem os conteúdos aos outros alunos com mais dificuldades, contribuindo para uma maior compreensão e retenção da matéria por parte dos primeiros e para a modelação dos últimos;
- Incentivar diretamente a participação dos alunos menos participativos, através de “pequenas” responsabilidades que lhes possam permitir serem bem sucedidos;
- Fomentar o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, através de estratégias de trabalho autônomo e de trabalho de grupo;
- Utilizar metodologias de ensino diversificadas e que tornem a explicação das matérias mais clara, compreensível e interessante para os alunos;
- Estabelecer as relações entre as novas matérias e os conhecimentos anteriores;
- Partir de situações ou acontecimentos da atualidade ou da realidade circundante para ensinar as matérias aos alunos;
- Utilizar um ritmo de ensino adequado às capacidades e conhecimentos anteriores dos alunos, privilegiando a qualidade à quantidade de matérias expostas;
- Criar situações de aprendizagem significativas para os alunos, contribuindo para uma retenção das aprendizagens a médio/longo prazo;
- Evitar levar os alunos a estudar apenas na perspectiva do curto prazo porque vão ser avaliados sobre as matérias em causa;
- Diminuir a ansiedade em relação aos dos testes de avaliação, contribuindo para o potencializar das qualidades dos alunos e para um maior empenhamento destes noutras tarefas escolares
- Proporcionar vários momentos de avaliação formativa aos alunos, levando-os a sentirem satisfação por aquilo que já conseguiram aprender e motivação para aprenderem as matérias seguintes;
- Reconhecer o progresso escolar dos alunos, comparando os seus conhecimentos atuais com os seus conhecimentos anteriores, levando-os a perceber as melhorias ocorridas e a acreditar na possibilidade de ainda poderem melhorar mais os seus desempenhos se se esforçarem;
- Reconhecer e evidenciar tanto quanto possível o esforço e a capacidade dos alunos, não salientando, sobretudo os erros cometidos por estes;
- Ter confiança e otimismo nas capacidades dos alunos para a realização das tarefas escolares, explicitando-o verbalmente;
- Contribuir para que o aluno seja bem sucedido nas tarefas escolares, aumentando a sua autoconfiança, nível de excelência e “brio” na realização escolar;
- Promover a realização de tarefas de um nível de dificuldade intermédio aos alunos, pois as tarefas demasiado fáceis ou demasiado difíceis não fomentam o envolvimento do aluno, nem a percepção de competência pessoal na sua realização;
- Levar os alunos a atribuir os seus fracassos a causas instáveis (por exemplo, falta de esforço) e não a causas estáveis (por exemplo, falta de capacidade), de forma a que aumentem as expectativas de sucesso e o empenhamento em situações futuras;
- Clarificar crenças inadequadas sobre os resultados escolares que os alunos possuam e que possam estar a contribuir para um menor esforço ou empenhamento nas atividades de estudo (por exemplo, “o professor não gosta de mim e, logo, não vou conseguir obter boa nota”);
- Ajudar os alunos a aproveitarem o esforço dispendido nas tarefas de aprendizagem, através do desenvolvimento de competências de estudo, pois “mais vale estudar pouco e bem do que muito mas mal”.
- Utilize recursos digitais, é uma forma de se aproximar e dialogar mais claramente com os alunos, além de visitar ambientes que são naturais a eles.
- Incentive a competitividade saudável, a competição equilibrada e positiva em sala de aula não deve ser uma constante, mas seu emprego casual também é uma alternativa para a motivação dos alunos.
- Encoraje a reflexão, pois eles sempre estão com perguntas na ponta da língua, fazer com que eles mesmo alcancem as respostas através de uma reflexão e análise pessoal é um grande incentivo para continuarem e tentarem melhorar ainda mais.
- Analise os resultados e lhes dê uma devolutiva apontando os pontos melhorados e os pontos a melhorar. Faça constantemente para que eles percebam as mudanças acontecerem.
- Faça-os sonhar com um sucesso possível. Muitos dos jovens, principalmente com os jovens de classes sociais mais baixas tem pouca auto estima e não percebem o quanto podem alcançar em suas vidas. Mostre a eles que podem ir em busca dos seus objetivos se estudarem e se dedicarem.
- Torne a aula o mais prática possível. Os jovens dessa geração não precisam ficar abstraindo e imaginando muito no dia-a-dia. Muitas vezes ficamos reféns das imagens dos livros didáticos ou de folhas sulfite, ferramentas que são úteis, mas extremamente limitadoras hoje em dia!
- Esteja sempre disponível para todos de forma igual durante as atividades.
- Mostre a todo momento que você espera coisas boas de cada um deles.
- Nunca ridicularize, seja irônico ou sarcástico. A curto prazo vai gerar silêncio, a médio prazo será desrespeito.
- Faça com que ele entenda que é sujeito da própria vida, cheio de potenciais e capaz de transformá-la com suas escolhas e atitudes.
- Procure usar como exemplos, as experiências e hábitos pessoais dos próprios alunos.
- Mostre que você professor, é o melhor parceiro para que ele compreenda melhor o mundo que o cerca e que você também faz a diferença na vida dele!
Ótimas orientações que julgamos de extrema utilidade para serem compartilhadas!
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Grande abraço
*Professor Catedrático de Psicologia da Universidade do Algarve; Doutor em Psicologia da Educação; Diretor do Mestrado em Psicologia da Educação e do Mestrado em Psicologia da Saúde (E-mail: <snjesus@ualg.pt)
Boas dicas!
ResponderExcluirExcelentes dicas!
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